SALVAÇÃO NO QUARTO DE HOTEL
Certa noite, chegou uma senhora bem vestida ao Hotel Orange em Itamaracá, PE, para se hospedar; levava apenas uma bolsa de mão como bagagem. Ao fazer o registro, a gerente notou que a senhora estava muito triste. Mais tarde, ao passar em frente ao quarto, ouviu um choro compulsivo da senhora. Bateu na porta, chamou, mas como não houve resposta, resolveu usar o interfone.
Quando a mulher atendeu, perguntou-lhe se tinha algum problema e a resposta foi de que estava tudo bem. No sábado, a hóspede não desceu do quarto e pediu apenas um lanche. No domingo, quando saiu do quarto, trazia debaixo do braço um Novo Testamento. Sua fisionomia era tranquila e alegre. Após o café, deitou-se numa rede para ler. Denise, a gerente, aproximou-se e perguntou-lhe se estava tudo bem. Ela respondeu que sim, pois a leitura daquele livro havia salvo não só o seu corpo, mas também sua alma. Havia descoberto que o marido tinha uma amante, destruindo um casamento de mais de 20 anos. Na sexta, quando a gerente a chamou no interfone, ela se preparava para tirar a própria vida, mas ao desligar, notou um livro ao lado do aparelho. Pegou-o e começou a ler. A Palavra de Deus trouxe-lhe tal conforto que não conseguia parar de ler, motivo pelo qual ficou todo o sábado no quarto. Ao chegar ao final do NT, confessou seus pecados e entregou sua vida a Jesus Cristo. Agora não tinha mais motivos para se matar e resolvera voltar para sua cidade e recomeçar sua vida. Atendendo ao seu pedido, Denise não só permitiu que ela levasse o exemplar do NT, como recomendou-lhe que procurasse uma igreja. Três meses depois, ela voltou ao hotel com sua filha para um fim de semana. Contou a Denise que Deus havia transformado sua vida e reconstituído o seu lar, e tanto ela como seu marido e filhos estavam frequentando uma igreja evangélica. Você já imaginou qual seria o final dessa história se não houvesse um NT naquele quarto? Você não gostaria de ter sido o Gideão que tirou um pouquinho do seu tempo para levar a Palavra que não volta vazia para aquele hotel?
José Luiz de Araújo
(Recife-Norte, PE)