Sempre via meus avós, por quem fui criado, lendo a Bíblia. Eles eram muito religiosos, mas nunca compartilharam comigo o que liam. Minha família era muito desestruturada. Desde muito cedo tive acesso a revistas pornográficas, semente para que eu tivesse uma vida desregrada mentalmente e sexualmente. Com 19 anos sentia uma revolta muita grande por causa da rejeição do meu pai e por não o ter conhecido; meu padrasto quase não me dava atenção e amizade; eu não perdoava minha mãe e não sentia o amor de Deus para comigo. Cedo me envolvi com práticas religiosas que desagradam a Deus e cursos de poder da mente. Me envolvi com uma gangue e consequentemente em brigas. Pensava que estava feliz e que podia driblar o vazio interior saindo com mulheres. Na verdade, eu me afundava cada vez mais, vivendo uns dos piores momentos da minha vida, com muita depressão e angústia.

Minha mãe, que estava há pouco tempo participando de um grupo de oração, percebeu minha situação e sugeriu que eu procurasse um pastor, o que eu fiz. Sem que ela soubesse, eu também começara a ter um período a sós com Deus e estava lendo um Novo Testamento dos Gideões Internacionais que ganhara no colégio. Tinha uma convicção que aquele livro tinha algo especial, que poderia mudar minha vida, mas que eu até então desconhecia. Mesmo não entendendo aquelas palavras, gostava de ler os versículos específicos para cada situação da vida no final do Novo Testamento. Após um congresso em que pude compreender melhor a mensagem do Evangelho, recebi a Jesus como Senhor e Salvador da minha vida e fui cheio do Espírito Santo. Em seguida passei a me envolver mais com a igreja, onde obtive muitas experiências e amadurecimento espiritual. Meu ministério começou através do meu testemunho de vida para a minha família. Em 1997 fui enviado para a Faculdade Teológica, onde me formei, e no começo de 2003 mudei com minha família para ser missionário na cidade de Joinville, SC. Hoje sou pastor auxiliar na Igreja Batista Nacional.  Alex Costa (Joinville, SC)

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