EU NÃO SABIA QUE JESUS VIVIA
Após o nascimento da nossa segunda filha, fui acometida por uma doença neurológica crônica, degenerativa e progressiva. Procurei os melhores centros médicos do país com referência na área de neurologia. Eu tinha surtos e ficava praticamente sem andar. Foram longos e dolorosos anos. Depois engravidei de minha terceira filha e minha primeira reação foi interromper a gestação. Porém, Deus não permitiu e minha filha nasceu saudável e perfeita.
Quando ela completou três meses, minha mãe sofreu um AVC e meu pai, que cuidava dela, descobriu um câncer. Foi nessas circunstâncias, quando o mundo parecia desabar sobre minha cabeça, que recebi aquele NT. Perdi meu pai em pouquíssimo tempo e minha mãe um ano depois, com apenas 57 anos de idade. Fiquei sem chão.
Continuei lendo o Novo Testamento. Eu tinha uma colega de trabalho que me falou acerca de uma passagem bíblica, da mulher do fluxo de sangue. Fiquei encantada quando a ouvi pela primeira vez. Eu dizia: “Se Jesus estivesse vivo, eu tocaria em suas vestes e todos nós seríamos curados.” Eu não sabia que Jesus vivia.
Mudamos para Itabuna (BA). Eu estava melhor de saúde, mas a nossa filha mais velha, que necessitava de acompanhamento psicológico, sofreu um surto psicótico ao completar 15 anos. Acredito que esse foi o maior pesadelo vivido por minha família.
Meu esposo, preocupado, compartilhou com um rapaz cristão essa situação. E foi esse moço simples, usado por Deus, que me levou a entregar minha vida a Jesus. Era maio de 1994 e no momento em que li o texto, decidi obedecer e servir a Deus. Minha filha saiu daquele quadro terrível; ainda sofreu alguns transtornos, mas aprendemos a enfrentar com confiança, sabendo que Deus está no controle.
Hoje, eu e minha família somos membros da Igreja Batista Teosópolis, em Itabuna, BA, e meu esposo e eu fazemos parte do Ministério Gideônico.
Ana Cristina Cardoso de S. Santana
(Itabuna, BA)